A parceria entre a Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) e as instituições de perícia científica de várias regiões do Brasil tem proporcionado a frequente vinda de peritos criminais ao Estado, que, juntamente com os profissionais da Politec, trabalham na análise de DNA para a resolução de processos em andamento nessas regiões, a exemplo de peritos do Acre, que no início de maio estiveram em Macapá atuando em conjunto com os profissionais amapaenses nas análises de quatro casos relacionados à paternidade (DNA), desaparecimento de pessoas e crime sexual.
Desde a última semana, uma equipe do Maranhão (* devido a falta de Laboratório de DNA Forense no MA) desenvolve seus trabalhos de análise pericial na Polícia Técnico-Científica do Amapá, examinando materiais genéticos referentes à investigação de cinco processos que estão tramitando em São Luís, como os casos de identificação humana, abuso sexual seguido de morte, identificação de corpos carbonizados e paternidade.
"Pelo menos uma vez ao ano nos deslocamos ao Amapá para realizar essas análises e elaborar os laudos periciais referentes às identificações efetuadas. Isso contribui bastante na conclusão de vários casos verificados em nossa cidade, e que por falta de laboratório não haviam sido concluídos", explicou a perita maranhense, Christhiane Cutrim.
De acordo com o perito criminal ampaense, Pablo Abdon, o apoio disponibilizado a esses profissionais tem sido importante não apenas para a conclusão dos casos investigados, mas também contribui para a troca de experiências.
Desde a última semana, uma equipe do Maranhão (* devido a falta de Laboratório de DNA Forense no MA) desenvolve seus trabalhos de análise pericial na Polícia Técnico-Científica do Amapá, examinando materiais genéticos referentes à investigação de cinco processos que estão tramitando em São Luís, como os casos de identificação humana, abuso sexual seguido de morte, identificação de corpos carbonizados e paternidade.
"Pelo menos uma vez ao ano nos deslocamos ao Amapá para realizar essas análises e elaborar os laudos periciais referentes às identificações efetuadas. Isso contribui bastante na conclusão de vários casos verificados em nossa cidade, e que por falta de laboratório não haviam sido concluídos", explicou a perita maranhense, Christhiane Cutrim.
De acordo com o perito criminal ampaense, Pablo Abdon, o apoio disponibilizado a esses profissionais tem sido importante não apenas para a conclusão dos casos investigados, mas também contribui para a troca de experiências.
2 comentários:
Parabéns aos Peritos Criminais Dra. Christhiane e Dr. Américo pela dedicação e compromisso com a Perícia Criminal. Pois sabemos que se não fosse, em boa parte, por esforço próprio muitos dos casos que requerem exame de DNA ainda estariam parados.
O Amapá tem muito pra se orgulhar e com louvor, mas o Estado do Maranhão deveria ter vergonha por até hoje, em plena revolução tecnológica, uma capital de um estado brasileiro, não ter um laboratório de DNA Forense.
Ao invés disso prefere-se ficar mandando Perito pra cima e pra baixo com amostras de baixo do braço pra ficar fazendo exame em outro Estado.
E isso não é de hoje. Anos e anos...
Dr. Rogger,
Solidarizo-me com as felicitações e, notadamente, com a sua indignação ...e feliz daqueles que tem a capacidade de se indignar e de falar a verdade. Infelizmente o estado prefere investir catorze milhões de reais na aquisição de um meio de transporte (helicóptero) destinado, principalmente, a combater os assaltos a banco e ao transporte de autoridades. Já para a Polícia Científica tentam festejar um anunciado investimento de sete milhões de reais para construir, pasmem todos, um Complexo de Polícia Científica. Ora, se não me falha a memória, no ano de 2009 o Projeto para a construção do Laboratório de DNA Forense foi orçado em, aproximadamente, dois milhões de reais. Sobrariam então apenas 5.000.000,00. E se contratarem a mesma empresa que construiu a Unidade Regional de Perícias de Timon, cujo projeto inicial previa um gasto de, aproximadamente, 200.000,00, mas que foi (quase) concluído com um valor três vezes maior, então precisaríamos de algo em torno de vinte e um milhões de reais e de um local realmente apropriado. Se assim o fosse, teríamos realmente o que comemorar. Até quando vão dizer que é um problema de gestão, sem indicar quem é realmente o gestor maior que dificulta propositadamente a evolução pericial.
Ainda assim, e por isso mesmo, parabéns à todos aqueles que realizam os seus trabalhos com compromisso, dedicação e honestidade.
Miguel Neto
Perito Criminal
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