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AQUELE QUE COMPREENDER QUE NÃO PODERÁ SER UM PERITO HONESTO, SEJA HONESTO, NÃO SEJA PERITO.....
(Abraham Lincoln)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Situação no IML de São Luís ainda é de caos e abandono

Secretário de Segurança afirma desconhecer problema na linha telefônica do órgão
POR GABRIELA SARAIVA

Exatamente seis meses após a denúncia feita pela promotora Lítia Cavalcanti ao secretário Aluísio Mendes Guimarães, a situação do Instituto Médico Legal (IML), em São Luís, ainda é de caos e abandono. No local, é possível verificar facilmente a ausência de condições mínimas de saneamento, além de uma estrutura material e física comprometida. E há cerca de dois meses, nem mesmo a linha telefônica funciona.
Em entrevista a uma rádio da capital maranhense, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Guimarães Mendes, afirmou desconhecer o problema do telefone. Segundo ele, não há motivos para ainda haver problemas como este no órgão, uma vez que um total de R$ 800 mil foi liberado para o IML e para o Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim). O dinheiro deveria ser empregado na compra de novos equipamentos e na contratação de pessoal.
A equipe do Jornal Pequeno foi ao IML, localizado no Campus Universitário do Bacanga, no início da tarde de ontem. No local, foi constatada uma série de problemas que vêm prejudicando os trabalhos e colocando em risco a vida dos funcionários. Ao tentar falar com o seu diretor, o médico Hugo Djalma Costa Segundo, a reportagem foi informada de que ele estaria viajando e que seu substituto, identificado como Dr. George, não havia comparecido à instituição.
Na permanência, área destinada ao recebimento dos chamados de recolhimento de corpos, o telefone não funciona. Segundo um funcionário, que preferiu não ser identificado, só é possível fazer as ligações, e não recebê-las. O problema é na linha e não no aparelho, uma vez que este já foi substituído. O funcionário revelou que a situação já está assim há cerca de dois meses, mas nenhuma providência foi tomada.
Na sala destinada ao exame cadavérico, foi possível constatar equipamentos enferrujados e compartimentos refrigerados com portas quebradas, escoradas por pedaços de madeira – tudo isso tomado pela poeira e por um rastro de sujeira, que levam a crer que o local não é limpo ou saneado há vários dias.
Em outros recintos, parte do forro está ameaçada de cair e coloca em risco a vida dos funcionários que ali trabalham. Nos banheiros, há sinais de uma reforma inacabada. Mofo, infiltrações e teias de aranha são perceptíveis em várias áreas do instituto.
Nos fundos da sala de necropsia, um contêiner destinado ao depósito de lixo estava entupido de resíduos. Ao seu redor, espalhados pelo chão, havia dejetos, que misturavam restos de comida com luvas e outros acessórios descartáveis utilizados nos exames cadavéricos, contribuindo para a proliferação de doenças e para a contaminação de estudantes e trabalhadores que ali circulam.
Denúncia de Lítia Cavalcanti – Em dezembro do ano passado, a titular da 15ª Promotoria de Defesa do Consumidor de São Luís, Lítia Cavalcanti, enviou um ofício ao secretário Aluísio Mendes, denunciando o “caos, abandono e desrespeito à dignidade humana” presentes no local em que funcionam o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (Icrim) da capital.
No documento, a promotora lembrou o secretário de que o IML/Icrim recebeu da 15ª Promotoria de Defesa do Consumidor a quantia de R$ 1, 7 milhão (Termo de Ajuste de Conduta - TAC) com a Cemar, de R$ 800 mil, e TAC com a Volkswagen do Brasil, de R$ 900 mil), além de seis veículos tipo Amaroks, já devidamente adaptados para viaturas policiais.
Falta de fotógrafos – Um problema que vem dificultando o trabalho do Icrim-MA, desde dezembro do ano passado, é a falta de fotógrafos para os trabalhos periciais. Na ocasião, os profissionais, que estavam com os salários atrasados em vários meses, pararam suas atividades.
Com a ausência de profissionais especializados, as fotos são feitas pela própria equipe de peritos, com o uso de máquinas amadoras.


Agência Amapá de Notícias - Governo do Amapá

Peritos do Maranhão concluem exames de DNA na Politec
04/05/2011

Da Redação
Agência Amapá
Desde a semana passada que uma equipe de peritos criminais do estado do Maranhão está em Macapá, efetuando exames de DNA em materiais coletados de pessoas vítimas da violência, na unidade da federação.
O objetivo é identificar possíveis acusados em crimes contra a vida (homicídio), violência sexual, e paternidade criminal de seis pessoas que sofreram agressão.

O chefe de gabinete da Polícia Técnico Científica do Amapá (Politec), Pablo Francês, disse que esta é a terceira vez que a medicina legal amapaense é escolhida para ajudar os profissionais maranhenses.

O Perito Américo Azevedo, da Politec do Maranhão, disse que todas as vezes que estiveram no Amapá obtiveram resultados positivos. No ano passado, por exemplo, foi resolvido um caso de grande importância para a polícia, pois se tratava de um homem, pai de 6 crianças, e a mãe era filha dele, ou seja, "pai e avô".

A Perita Criminal Christhiane Cutrim ressalta que na Politec do Maranhão existe uma longa lista de material para ser periciado, e a entidade do Amapá tem ajudado esclarecer crimes diversos.

Com este trabalho, o Amapá se destaca em credibilidade no esclarecimento de delitos, cuja autoria é desconhecida e que a investigação minuciosa desse tipo só ajuda a polícia e a justiça.

José Maria
Assessor de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social
Click aqui: Notícia na íntegra.


* Peritos Criminais qualificados e altamente competentes o Estado do Maranhão possui, mas falta dar a importância que tem a implantação do Laboratório de DNA Forense no Estado . Assim, o Maranhão também poderá se destacar tanto quanto qualquer outra unidade da federação com a mesma credibilidade e competência no esclarecimento de muitos crimes, agilizando processos judiciais e dando a resposta a maior beneficiária: a SOCIEDADE MARANHENSE.